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Brian ou Brenda é destaque na lista de melhores do ano – Observatório do Teatro

By Odeon Companhia Teatral | 20 de dezembro de 2019 | Sem categoria

Sempre no final do ano o portal “Observatório do Teatro” elege os espetáculos que tiveram destaque na cena artística. Para nossa felicidade e reconhecimento, Brian ou Brenda aparece com alguns destaques como Dramaturgia, Ator Coadjuvante e Trilha Sonora.

Vamos começar mencionando a dramaturgia de Franz Keppler que entrou em 4º lugar nessa lista.

Palavras do dramaturgo:

Ao saber da história desta família, fiquei impactado e senti necessidade de contá-la, principalmente pelo fato de saber que fundamentalistas a utilizam para combater a identidade de gênero. Contar esta tragédia familiar ocorrida na segunda metade do século passado é uma forma de nos opormos ao que pregam esses que estão na contramão de tudo o que foi conquistado, compreendido e comprovado até agora”, argumenta Franz Keppler.

A dramaturgia de Franz Keppler, amparada pela direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim, levou para o palco pessoas com diferentes origens, condições físicas, etnias e identidades de gênero. Assim, todos podiam ser qualquer personagem, em qualquer momento.

Foto: Heloisa Bortz

Com uma seleção de grandes atores, Augusto Madeira ficou em 2º lugar entre os Atores Coadjuvantes. Recebeu elogios pelo raro domínio de palco, com intervenções excelentes em quaisquer que sejam os personagens que estivesse fazendo.


Foto: Heloisa Bortz

Na lista também há destaque para a trilha sonora de Dr. Morris (5º lugar), que completa o clima exigido pela encenação, assim como os criativos figurinos de Cassio Brasil que ressaltam a importância da identidade de gênero. Segundo as críticas, a trilha sonora contribui para a condução narrativa do espetáculo.

Palmas para a equipe deste espetáculo Dirigido por Yara de Novaes e Carlos Gradim da Odeon Companhia Teatral!

“Desde já eu pensei, preciso que a gente de alguma maneira faça com que esse texto dialogue muito diretamente com o que a gente tá vivendo. Aí a gente tem uma dança de personagens, esses atores dançam nas personagens.” – Yara de Novaes