A peça, escrita em 1992, conta a história de quatro personagens aprisionados em um elevador, manipulados pela verborragia de um misterioso e surpreendente “coordenador”. Segundo Gradim, o autor usa uma sucessão de metáforas para refletir sobre o poder da palavra, sobre a manipulação do mais forte sobre o mais fraco, sobre o poder exercido pelos que detêm a informação, sobre os jogos entre homem e mulher. É uma visão sobre as relações de poder nos âmbitos privados e públicos, abarcando um discurso que tem a ver com a sexualidade, temas emocionais e políticos. Reflete ainda sobre as máscaras humanas que caem durante situações limite como um elevador enguiçado, por exemplo.
Ano de estreia: 2003
TURNÊS
São José do Rio Preto/SP – 2004 (Festival Internacional do Teatro)
São Paulo/SP – 2004
FICHA TÉCNICA
Texto: Benjamín Galemiri.
Tradução: Edmundo de Novaes Gomes.
Direção: Carlos Gradim.
Elenco: Nivaldo Pedrosa, Yara de Novaes, Gustavo Werneck e Geraldo Peninha
Assistente de direção: Michelle Costa
Assistência de direção cênica: Mônica Ribeiro
Cenografia e figurino: André Cortez – 2995
Projeto de luz: Telma Fernandes – 1786
Trilha sonora: Morris Piccioto
Supervisão vocal: Ernani Maletta
Produção: Regina Célia