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FEV 14

Idealizado por Carlos Gradim, o encontro MARé celebra os sete anos de Museu de Arte do Rio!

By Odeon Companhia Teatral | 14 de fevereiro de 2020 | Sem categoria

Na tarde desta quarta-feira, 12, o Instituto Odeon promoveu no Museu de Arte do Rio o Encontro #MARé. Idealizado pelo Diretor Presidente Carlos Gradim, o evento reuniu nomes importantes do setor para celebrar o legado do MAR nesses 7 anos de existência e discutir caminhos possíveis para o futuro da instituição, um dos principais equipamentos culturais do País.

Foto: Adriano Facuri | Carlos Gradim, Adriana Rattes e Lucimara Letelier

Diretor presidente do Instituto Odeon, organização social que faz a gestão do MAR desde a sua abertura, Carlos Gradim abriu o encontro com uma reflexão: “O nome do seminário vem no sentido de reconhecer o sobe e desce das marés que impactam e continuam impactando o MAR, a cidade do Rio e o Brasil. O fluxo das marés traz mudança, renovação e superação e atrai novos ventos e possibilidades permanentes. É assim que preferimos ver tais momentos, refletindo sobre eles e celebrando. Nosso desejo mais verdadeiro é celebrar o que alcançamos juntos nos fluxos das marés cheias e construir soluções para os tempos de maré baixa”.


Foto: Adriano Facuri

Em seguida a subsecretária de Cultura do Município do Rio de Janeiro, Roseli Duarte, destacou a importância da Escola do Olhar, como é chamado o programa educativo do museu, que oferece atividades gratuitas para estudantes, professores e visitantes do museu. “Nos últimos meses acompanhamos, desde a chegada do secretário de Cultura do Município do Rio, Adolfo Konder, a incansável luta para que não tivesse nenhum tipo de retrocesso no MAR. Alguns parceiros foram fundamentais, como a Secretaria Municipal de Educação, que chega para reforçar a  Escola do Olhar, para que vá além muros e fique ainda mais conhecida e valorizada”. O presidente do Conselho do MAR, Luiz Chrysostomo, e a gerente de Conteúdo da Fundação Roberto Marinho, Deca Farroco, também participaram da abertura.


Foto: Adriano Facuri | Deca Farroco, Adriana Rattes, Carlos Gradim e Lucimara Letelier

Se você leitor ficou interessado neste Seminário de Gestão Cultural, conheça o site do Instituto Odeon (clique aqui) e fique por dentro de tudo que rolou!

O Instituto foi formado a partir de uma ampliação da Odeon Companhia Teatral, criada em 1998. Tendo sido qualificado como Organização Social (OS) no Rio de Janeiro, o Instituto Odeon tornou-se, em 2012, parceiro da Prefeitura da Cidade na gestão do Museu de Arte do Rio – MAR.  O Odeon atua hoje no MAR e no Theatro Municipal de São Paulo.

Finalizamos este post com algumas palavras de Carlos Gradim ao longo desses 7 anos de Museu de Arte do Rio.

“Valorizamos a escuta, procuramos ler o cenário e entender o ambiente. Lá atrás, quando a gente chegou na região do porto, percebemos que muita gente estava sendo despejada para a remodelação do Porto Maravilha. Era um momento muito significativo e sensível. As pessoas tinham as casas marcadas. Depois, chegava uma empresa indenizando e demolindo”, recorda-se.

“O primeiro projeto foi subir o morro. Colocaríamos à disposição a arte e o equipamento cultural para ecoar angústias deles, decorrentes do processo de revitalização. No nosso planejamento estratégico, ouvimos os representantes das comunidades. A partir dessa escuta, decidimos que seríamos um museu suburbano”, afirma.

As falas tratam de uma das primeiras propostas, a de criar o grupo Vizinhos do Mar, que permite que os moradores dos 24 bairros no entorno possam visitar o museu gratuitamente, bem como levar convidados para conhecê-lo.

“Queríamos chegar na Zona Sul, mas o nosso foco é inclusão e formação de público não usuário de equipamentos culturais”, diz.

Na inauguração do MAR, em 1º de março de 2013, um dos destaques foi a obra Morrinho, que reproduz as comunidades dos morros da região – no entorno estão o Morro da Providência, a primeira favela carioca, e o Morro da Conceição.